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Suzuki Off Road movimenta as dunas de Fortaleza

A Praia do Futuro foi local para encontro e largada da quarta edição do Suzuki Off Road. O rali de regularidade reuniu 70 veículos, entre Jimny, Grand Vitara e Samurai, para enfrentar por mais de 100 km um trajeto que combinou asfalto, dunas, terra batida e muita briga contra o tempo.

Dentre os competidores, havia aqueles que esbanjavam experiência, como o educador físico Paulo Amaury. Nesta edição, assumiu a posição de navegador, mas costuma comandar os passeios off road promovidos pela concessionária Suzuki Sol em Fortaleza. Então, foi tranquilo seguir o percurso.

No entanto, nem só de especialistas compunha o grupo de participantes. Ao lado da mãe, a engenheira ambiental Sarah Pianowski estreou como navegadora. E gostou tanto da experiência que já faz planos para a edição seguinte. “Da próxima vez quero ser pilota”, brinca ela. Já a advogada Daphne Pearson, expert em trilhas, debutou no estilo dunas. Ela penou como pilota nas areias de Fortaleza. Acompanhada da filha Nathaly, chegou a ter problemas de navegação durante a disputa, porém, ainda assim, levaram de volta para casa, em São Paulo, o troféu de primeiro lugar na categoria dupla feminina.

Aliás, elas não foram as únicas que vieram de fora do Ceará para enfrentar as areias daqui. O casal paulista Eliane e Manoel Nunes saíram de São Paulo também para aproveitar a vista fortalezense e ainda garantiu local no pódio com o quarto lugar na categoria turismo light. Em primeiro, ficou o casal de João Pessoa, André e Bárbara Vieira. Eles enfrentaram cerca de 10 horas de viagem para fazer esta edição. A recompensa: o topo da classificação e o estouro do espumante para brindar a vitória.

Cronômetro ligado O Caderno Auto também participou da competição. O veículo designado foi um Jimny 4Sport, antigo topo de linha, que agora fica abaixo do charmoso conversível Canvas. Se não fosse a constante chuva de areia durante o percurso, esse lançamento cairia bem para aproveitar o frescor da praia, ao estilo “ar livre”.

Voltando para prova, em um pouco mais de três horas, o Jimny mostrou o ponto forte: bom torque para enfrentar terreno arenoso instável e subida em dunas presentes no trajeto. E ficava ainda mais fácil quando a reduzida era acionada. Os assentos são confortáveis (combinado à boa suspensão) e conseguiram amenizar o impacto das erosões transpassadas. Ponto positivo, visto que estava previamente com dores na lombar e não senti nenhum desconforto nesse período.

Direção muito leve e marchas curtas no início causaram estranhamento, no entanto logo deixaram de ser empecilhos para ganhar agilidade na disputa. Na verdade, o cronômetro foi o pior inimigo. Somente um minuto – para mais ou para menos – do tempo estipulado pelo posto de cronometragem (PC) era o suficiente para nos distanciar de uma boa colocação.

Ao fim da manhã, quando o último “deslocamento” era enfim anunciado na planilha (momento em que não é avaliado velocidade ou tempo), foi possível observar melhor o carro. A posição elevada de dirigir é a sua melhor característica. O arranque não é seu ponto forte, porém ele ganha boa velocidade depois. Já o consumo impressionou. Com reduzida ligada por grande parte da prova e muitos trechos na areia, o tanque ainda estava na metade mesmo sendo gasolina. E agora, vamos nos preparar para a próxima.

Ficha técnica

Jimny Motor: 1.3 litros a gasolina
Potência: 85 cv a 6000rpm
Torque: 11,2 kgf.M a 4100 rpm
Transmissão: manual de cinco velocidades
Tração: 4×4 (possibilidade de engate até a 100km/h) com reduzida
Tanque: 40 litros

Versões/preços:

4All – R$ 65.990
4Sport – R$ 74.990
Canvas – R$ 84.990

Fonte: Suzuki Sol

Fonte da Notícia: Diario do Nordeste

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